Ideia de jerico

Byron, famoso poeta inglês do século XIX, deixou gravado para a posteridade um pensamento segundo o qual “a árvore da sabedoria não é a da vida”.

Alheio a esta advertência, o japonês Tatsuhiko Kawata teve uma ideia para adiar seu casamento: incendiar o local da cerimônia! Devidamente preso, declarou à polícia: “pensei que se pegasse fogo no hotel não teria que concretizar o casamento”.

Nos EUA, um carteiro decidiu provocar risos na população indo entregar cartas totalmente pelado! Preso, reconheceu na delegacia que sua ideia não havia sido boa.

Na França, um adolescente telefonou para a polícia dizendo que tinha sido sequestrado. Uma investigação constatou que o dito cujo teve esta ideia para evitar uma ida ao dentista.

Na Alemanha, a vigilância sobre o exame vestibular da Universidade de Freiburg foi tão severa que, diante do pedido de um candidato para ir ao banheiro, a supervisão entendeu adequado que este urinasse ali na sala mesmo, em uma garrafa plástica.

Em Portugal, buscando economizar, a administração pública determinou que as viaturas policiais fossem lavadas com água da chuva.

Na Argentina, um galo foi detido em uma delegacia, acusado de ter danificado uma máscara de cerâmica indígena – fez companhia a um burro, encarcerado em uma cela comum em Chiapas, no México, juntamente com diversos seres humanos, por conta de uma acusação de agressão. Entrevistado, o delegado declarou que “aqui quem comete crime vai preso, não importando quem seja”.

No Canadá uma senhora foi multada em US$ 420 por não ter colocado a mão no corrimão da escada rolante de uma estação de metrô de Montreal.

Na Suíça, os administradores de um grande banco tiveram a ideia de editar um “Código de Vestimentas” com nada menos que 44 páginas, definindo desde a cor da roupa de baixo de seus funcionários até os cuidados que estes devem ter com seus pelos nasais.

Na Suécia, fiscais decidiram obrigar um hotel da cidade de Jukkasjarvi a instalar alarmes de incêndio. Detalhe: o hotel é feito inteiramente de gelo!

Pois é. Agora levante-se e vá à janela. Olhe, com olhos de ver, o seu cotidiano. Perceba a imensa quantidade de absurdos nele presente, obra das ideias de alguns poucos. Sinta que você vive menos, e pior, por conta deles. E então, suspirando, cumprimente Sua Excelência, o Jerico!

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