Convertendo em textos sua experiência de homem público, meu saudoso pai, Antônio José Miguel Feu Rosa, deixou centenas de artigos abordando diversos problemas nacionais.
Não era uma opinião qualquer – ali estava a memória de quem testemunhou, na condição de político, dias conturbados da vida nacional.
Aprendi muito através de seus escritos – e não apenas a nível de informação, mas, principalmente, sob o aspecto filosófico e espiritual.
De suas linhas, de seu testemunho de vida, extraí uma lição básica: o de que nosso país precisa é de pessoas que digam “não” ao mal, independentemente do preço a ser pago – no mais das vezes alto, muito alto.
É assim que, ao reunir meus singelos textos para publicação na Internet, não poderia deixar de também expor os que dele recebi, de sabedoria e profundidade ímpares, cujo brilho tenho tentado, sem sucesso, igualar.
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A nova Constituição Federal, de 1988, também chamada vulgarmente de “Constituição-cidadã”, trouxe para o mundo jurídico inúmeras inovações, todas elas oferecendo novos direitos e garantias para o povo, e especialmente para os trabalh ...
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Constantemente lemos na imprensa comentários de políticos, jornalistas e eruditos em geral, acerca do fim do nacionalismo, apontando, neste início de século, o vitorioso surgimento daquilo que resolveram designar como “globalização”. Os ...
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É curioso observar-se como nestes últimos anos acendeu-se em todo o mundo uma chama de entusiasmo e expectativas em torno do novo milênio. Isso ocorreu principalmente naquela parte da humanidade que segue religiosamente o calendário cristão. Houve ta ...
Proclamada a independência em 1822, saiu o Marques de Barbacena por esse mundo afora lutando para o reconhecimento do nosso País como Estado soberano, formalidade esta indispensável para que o Brasil entrasse para a comunidade das Nações. Só sendo r ...